As praias, claro, são as maiores atrações da ilha de Sint Maarten ou Saint Martin, as mais simplesinhas já são lindas, com água, mesmo em setembro, baixa temporada, bem mornas e de um azul que me lembrou muito as praias das ilhas gregas, a areia é macia, fina e a maioria, muito branca.
Primeiro dia
Como já estávamos na praia de Maho, iniciamos nosso tour seguindo para Plum Bay e Long Bay, extremo oeste da ilha, em território francês e depois Cupecoy Beach, e Mulley Beach, em território holandês.
Para ter acesso às duas praias francesas é preciso entrar num condomínio privado de casas. Sempre usando o GPS, inserindo os nomes das praias (funciona muito bem), chegamos ao portão do condomínio, falamos ao segurança que queríamos ir às praias. Ele especificou que deveríamos ir direto, sem parar no caminho ou entrar nas casas.
O passeio pelo condomínio é interessante, a maioria das casas tem muros altos, impedindo ver suas construções, mas me chamou a atenção o design de alguns portões, não resisti, parei para um clic.
Fomos primeiro a Long Bay, em frente à entrada tem uma placa do governo francês, com o nome da praia e as recomendações de segurança. A entrada fica de frente à uma baia de reserva natural, circundada pelas casas, o que também da um charme ao condomínio.
A praia é bem extensa, totalmente natural, não tem infraestrutura de bares, ótimo para descansar e desfrutar a beleza das esculturas naturais de inúmeras conchas.
A água, mesmo em setembro, é quentinha, areia branca e quase ninguém além de nós.
Depois de uma boa caminhada, não esqueça do protetor, o sol é escaldante, um bom banho e tempo para relaxar, seguimos para a Plum Bay, que fica também dentro do mesmo condomínio e bem pertinho. Outra delicia de natureza, sem o atropelo de muita gente.
Seguimos para as praias mais centrais e já no lado holandês, a primeira Cupecoy que tem um faixa de areia estreita e formação de falésias na beira do mar. Tem duas entradas, uma ao lado de um condomínio que fica de frente para o Porto Cupecoy, (que comentarei em outro post sobre o que fazer na ilha e onde comer) e outra entrada pelos fundos do Blue Mall. Pelo menos em setembro, talvez em alta temporada seja diferente, tinham uns barzinhos improvisados. Além do nudismo, o característico desta praia são as falésias, que a embeleza e dá mais privacidade.
Seguimos então para a Mullet Bay, próxima a um campo de golfe, esta praia já é bem urbana, com grande movimento e boa infraestrutura. Esse é um excelente local para ver o por do sol, mas atenção, os donos dos quiosques, quando dá 17h, avisam que vão recolher as cadeiras e guarda-sóis e num záz tráz a praia fica limpa, aí vc se vira com sua canga.
Todas essas praias têm uma similaridade tanto na cor e temperatura da água, como quanto as ondas, o mar é bem calmo, possui ondas muito suaves que estouram bem na borda. Excelente para fazer esportes náuticos como SUP, canoagem e para as crianças e mais idosos.
Segundo dia
Saímos do Hotel Sonesta, no sentido contrário ao dia anterior, em direção à Simpson Bay, que fica paralelo à pista de pouso do aeroporto. Uma baia bem ampla, com a beleza de águas verde esmeralda, repleta de casas de dois andares, bonitas e charmosas.
Interessante que observamos nas casas fechadas, que têm proteções nas portas e janelas, como venezianas que lembram de portão eletrônico, deduzimos ser tanto para proteger da maresia como de possíveis ventos maiores e furacões. Esta praia tem uma larga faixa de areia e boa infraestrutura, bares com guarda-sóis e cadeiras. Vale conhecer!!!! Uma das maiores praias e com maior extensão de areia.
Atravessamos a ponte e subimos a montanha Coy bay hill, por uma estradinha bem movimentada, parando num mirante com uma vista maravilhosa da ilha.
Logo após a descida da montanha acessa-se a Little Bay Beach. Antes do Belair Beach Hotel, tem uma entrada que você pode entrar de carro.
Esta praia tem areia bem mais escura e não achei tão bonita, mas de lá já se pode ver a próxima praia e os cruzeiros ancorados.
Siga para Philipsburg, que é a capital do lado holandês. Aí está a praia de Great Bay Beach, é onde todos os navios de cruzeiros param para os passageiros descerem e explorarem a cidadezinha.
Esta é uma praia interessante, tem um calçadão paralelo à praia – avenida Boardwalk – com muitas lojas de grife, como Bulgary, Lacoste, Mac, Hard Rock, MK, tanto de frente para a praia como nas duas ruas paralelas, internas, além de muitas opções de bares e restaurantes. Para quem gosta de ir às compras é um paraíso, pois muitas lojas ainda possuem tax free.
Na primeira rua paralela, interna, esta o L’Escargot, um dos melhores restaurantes da ilha, pelo nome, francês. Infelizmente, não pude provar de seu menu, sobretudo do prato que lhe dá o nome, adoro esta especiaria, pois só reabrirá em outubro.
Para experimentar um sabor especial, sugiro com muita ênfase o NU LOVE, de frente para a praia – 47 Boardwalk, Philipsburg, facebook.com/sxm.nuloce.5típico francês que tem um escargot ao pesto, gratinado, maravilhoso e inesquecível. O casal André e Suzie, que é francesa, são os proprietários da casa e atendem aos clientes com muita simpatia, oferecendo no final, como cortesia, um digestivo local, delicioso, experimente o de mango.
Ainda nesta mesma rua, no Pirates in Paradise, você pode alugar um Segway para fazer o passeio por toda a região, este é um esporte interessante, você controla a velocidade e a direção do “veículo” com a inclinação do corpo. Eles também oferecem outros esportes náuticos.
No caminho de volta, já no fim de tarde, imperdível é dar uma paradinha na La Sucriere, uma patisserie, tipo uma padaria francesa. O local é simples, fica na estrada principal próximo à Simpson Bay, mas vale um expresso com leite, acompanhado de um dos saborosos croissant, de manteiga, com chocolate ou, o meu preferido, de amêndoas. Ao fundo da loja, ficam mesinhas onde num ambiente muito aconchegante, você saboreia seus doces contemplando uma linda vista da Marina na Simpson Bay Lagoon – vale a pena!!!!
Continua….
Deixe seu Comentário