Aproveitando a Copa do Mundo da FIFA, 2014, no Brasil, e seus 80 anos, a Air France começou a operar, em 31 de março, vôo direto, Brasília à Paris.
Tive o privilégio de, no mês de junho, experimentar esta prática opção, para, não somente ver e rever a belíssima cidade luz, como a partir daí, alcançar outros destinos na Europa.
Resolvi escrever este post, pois foi uma experiência tão agradável e prática que achei interessante compartilhar. Pontualidade foi um dos quesitos importantes, o voo saiu praticamente no horário previsto e, na volta, chegou 20 minutos antes.
A aeronave estava lotada, tanto na ida como na volta, ressalto que na ida com muitos brasileiros, mas na volta, éramos no máximo 30, evidenciando que o europeu e também o asiático (tinham vários) estão aproveitando esta nova opção.
Assim como a Air France está fazendo promoções para passagens, a partir do Brasil, acredito que, aproveitando o período de férias europeu que começou em 21 de junho, está fazendo o mesmo por lá.
A empresa oferece três voos semanais, segundas, quartas e sextas-feiras, em um Boeing 777-200, com capacidade para 309 passageiros. Mesmo na classe econômica, em um vôo de quase 11 horas, a viagem é muito comfortável. As poltronas oferecem um bom espaço e boa área de circulação.
As refeições, hummm, me lembraram os bons tempos de VARIG, uma delícia, no estilo francês, com bons paēs, queijinhos, champanhe e vinho.
Na ida, o voo é noturno, já na volta, como a diferença de horário lá são cinco horas a mais que Brasilia, o voo é todo diurno. Minha estratégia foi não dormir, pois a chegada é as 19h25, assim, fica mais fácil para dormir no horário brasileiro e iniciar a adequação do jet leg.
A companhia aérea Oferece uma boa quantidade de filmes nos idiomas francês, inglês, alguns em alemão, japonês, espanhol e também em português, assim, se quiser só relaxar, tem mais esta opção confortável.
O atendimento é excelente, com comissários falando português e, no voo de volta mais cinco outras línguas, todos muito simpáticos e atenciosos.
Durante o voo aconteceram dois jogos, França e Alemanha e foram muito gentis na comunicação da vitória da segunda. Já quase na hora da chegada, acontecia o NOSSO jogo, Brasil e Colômbia. A cada gol do Brasil éramos informados pelo comandante e o avião se transformava na alegria de um estádio. Os comissários aderiram, um deles saiu correndo pelos corredores com a bandeira brasileira e outra, assumiu a bandeira brasileira como chapéu.
Na chegada, a grande vantagem – já estar em casa, não precisar fazer novos voos, enfrentar ou correria ou horas de espera!!! Desvantagem – o Duty Free de Brasília é minúsculo, quase não tem nada e sobretudo, não tem MAC, fico sem comprar meus batons, ah!.
Destaque para a logística brasileira, rápido desembarque e entrega de malas, mas o que me envergonhou foi a primeira impressão que todos aqueles estrangeiros que haviam embarcado no maravilhoso Charles De Gaule tiveram – um aeroporto improvisado e inacabado. Faltando sinalização e, as existentes, somente em português. O teto, todo a terminar.
Que pena, continuamos reforçando a frase do De Gaule – “Este país não é sério”!!
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Realmente! Tenho que concordar que o Duty Free de BSB não tem nada… minúsculo e com pouquíssimos produtos. Quem estiver pensando em comprar alguma coisa do free shopping, melhor aproveitar antes de chegar aqui…
Rebeca, me informaram que estão planejando expandir o duty free de Brasilia, mas não tem prazo determinado ainda. Perguntei se vão trazer a MAC, me informaram que têm a intenção de instalar sim, mas que a MAC faz muitas exigências, principalmente sobre o tamanho, disposição da loja e pessoal, assim não sabem se conseguirão trazê-los para Brasília. Bjos