Paraty é uma linda cidade, de frente para uma ampla baia e com muita história para contar. Não faltam alternativas do que fazer em Paraty: visitar o centro histórico; degustar de sua deliciosa e ampla gastronomia, saborear de suas cachaças, visitando seus alambiques, curtir cachoeiras, passeios de barco e muito mais!
Fundada em 1667, teve grande atividade econômica com os mais de 250 engenhos de cana de açúcar, existentes na época. Com tradição centenária em possuir vários alambiques, foi uma das primeiras cidades a produzir a cachaça, no país
No século 18, pela Estrada Real, era para seu porto que transportavam ouro e as pedras preciosas, extraídos no interior de Minas Gerais, destinados a Portugal.
Mais tarde, com a construção da nova Estrada Real que chegava ao Porto do Rio de Janeiro a cidade saiu da rota e passou por recessão econômica. Hoje vive mais do turismo.
Faziam muitos anos que eu visitara Paraty, já não me lembrava de quase nada. Há tempo estava desejando voltar àquela cidade.
Aproveitamos um encontro familiar realizado no Rio de Janeiro em agosto/19 e reservamos um tempo para retornar a cidade.
O que fazer em Paraty em 3 dias e meio – Este é o resumo que abaixo detalho tudinho pra você!!!
- Dia 1 – chegada, andar a pé pelo Centro Histórico
- Dia 2 – Free Walking Tour
- Dia 3: Passeio de Barco
- Dia 4: Visita a cachoeiras e alambique
Sumário
- Paraty – Patrimônio da Humanidade
- Como chegar a Paraty
- Como alugar carro mais barato
- O que fazer em Paraty
- Festas e Festivais em Paraty
- Outros Passeios existentes na região
- Onde comer bem em Paraty
- Onde se hospedar em Paraty
- Conclusão
- Para Refletir
Paraty – Patrimônio da Humanidade
Mas teve outro grande fator que nos motivou a aproveitar essa viagem e ir até Paraty! Você sabia que em julho/19 Paraty e Ilha Grande foram reconhecidas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco? Vou contar aqui um pouquinho do valor deste título!
O título de Patrimônio da Humanidade dado pela Unesco, abrange área de 149 mil hectares. Engloba o centro histórico de Paraty e mais 4 reservas naturais ao redor.
Dentre elas, a Serra da Bocaina, pico máximo de 2.088 m de altitude e a belíssima Ilha Grande de enorme beleza e diversidade natural.
Foi o primeiro título misto brasileiro, considerando a mescla de patrimônio cultural e natural. No mundo são somente 38 unidades mistas.
Vale destacar que Paraty, fundada em 1667, hoje com cerca de 37.000 habitantes, teve seu centro histórico declarado patrimônio histórico no Brasil, em 1958.
Quanto tempo né! Pois é, exatamente esse título com 61 anos que contribuiu para que fossem mantidas e preservadas todas as características da cidade, permitindo brasileiros e estrangeiros admirarem tanta beleza e cultura.
Razões para o título de Patrimônio da Humanidade
- culturas locais: indígenas, quilombolas e comunidades de pescadores e artesãos;
- mata atlântica: ampla e preservada
- rica biodiversidade: 36 espécies de plantas raras, 29 delas, endêmicas. Além de 45% das aves e 34% dos sapos das florestas atlânticas do Brasil;
- espécies ameaçadas: onça-pintada, anta, macaco muriqui, principal primata da América do Sul;
- estrada histórica: trecho da Estrada do Ouro, construída por escravos entre os séculos 17 e 19;
- construções históricas: fazendas antigas, fortificações, alambiques de cachaça e sítios arqueológicos.
Mas, vamos lá ver o que tem para fazer nessa cidadezinha histórica, agora ainda mais importante!!!
Como chegar a Paraty
Chegamos por volta das 13 horas ao Rio, no aeroporto do Galeão, que é mais próximo de Paraty do que o de Santos Dumont.
Carro – Lá mesmo no aeroporto, pegamos o carro, previamente alugado pela Rentcars, nossa parceira. Depois de 1 hora já estávamos na estrada.
A distancia do Galeão a Paraty é de 252 km e gastamos 3h30 no trajeto. Como sempre em nossas road trips, usamos um aplicativo de GPS. Desta vez foi o Google Maps, que funcionou super bem.
A indicação foi pegar a linha vermelha e entrar na Presidente Dutra. Depois a BR 493, toda com pista dupla. A seguir, pegar a BR 101, que é mão dupla.
Havíamos lido que as estradas para Paraty eram perigosas e com muitas curvas. No entanto, achamos a estrada muito boa, algumas curvas sim, mas nada perigoso.
Totalmente possível fazer de carro. Aliás, muito mais confortável do que ir de ônibus.
Ônibus – mas essa é também uma opção para quem não quer ou não gosta de dirigir em estrada. Para quem vai do Rio de Janeiro para Paraty, pode viajar pela empresa Costa Verde Transporte. A viagem é de 4h30 e a passagem em agosto/19 era de R$ 81,86.
A estrada e sua beleza
Só a viagem pela estrada já é um lindo passeio. A paisagem é belíssima, você vai acompanhando serra do lado direito e o mar do lado esquerdo.
Não resisti e tivemos que parar na estrada algumas vezes pra fotografar porque a beleza era imensa!
Somente assustamos num trecho da estrada, já bem mais próximo de Paraty, onde tanto no ida como na volta, havia policiais fortemente armados, fazendo blitz.
Deu um medo, essa coisa de armas pesadas, conflito de policia com a comunidade, noticias na televisão. Como isso afeta a gente!
Felizmente nos deixaram passar sem parar o carro e revistar como estavam fazendo com muitos carros.
Claro que entendo que a polícia estava fazendo seu trabalho, mas essas armas pesadas, assustam muito.
Uma coisa que me chamou muito a atenção na estrada para Paraty foram os postes de iluminação. Todos os postes possuem placa de energia solar.
Interessantíssimo, porque os postes são autônomos e sustentáveis, se iluminam com a captação da luz solar.
Essa peculiaridade transforma também a paisagem da viagem. Vejam como temos tecnologia e por que será não se expande para outras estradas?
Como alugar carro mais barato
Uma das melhores maneiras de se conseguir um bom preço de locação de carro é avaliando o preço oferecido em várias locadoras.
Por isso usamos a Rentcars! No lugar de ligar para cada locadora ou entrar na página da internet de cada uma delas, acessamos somente um endereço e já visualizamos o preço do carro que desejamos, em várias companhias.
Outra grande vantagem de usar a Rentcars é que todos os carros já vêm com quilometragem livre, melhor preço garantido e seguro.
Melhor ainda é que, na maioria das vezes, pode pagar na locadora, na entrega do carro e geralmente pode parcelar, se preferir.
Uma recomendação é sempre fazer o seguro contra terceiros, caso já não venha incluído. O valor é muito pequeno e não vale arriscar!
Dica SDV: faça sua reserva de carro com antecedência de pelo mais de 30 dias, assim conseguirá preços melhores. Quanto mais próximo de sua viagem realizar a reserva, mais alto será o valor, claro que tem exceção, no caso de dar sorte e pegar uma promoção da empresa!
O que fazer em Paraty
Nós ficamos somente 3 dias na cidade e descobrimos muitas coisas interessantes do que fazer em Paraty. Fiquei com uma grande vontade de ficar mais tempo.
Posso assegurar que 5 dias serão muito bem preenchidos pois o que não faltam são atrações na cidade. Tem muito ainda por ver o que me fará retornar muito em breve!
Dia 1 – chegada, centro histórico e jantar
Chegamos a Paraty as 17h30 e fomos direto para a pousada. Nos ambientamos, deixamos a bagagem e seguimos para descobrir o que fazer em Paraty.
Fomos de carro e estacionamos na parte de trás do centro histórico, onde tem um grande estacionamento gratuito.
Atravessamos a ponte sobre o Rio Pereque-Açu, que liga o bairro de Caboré ao centro histórico. A entrada é pela rua da Igreja da Nossa Senhora do Rosário, que está à sua direita.
Tanto de noite como de dia, não tem como resistir, você tem que parar na ponte e observar a beleza das embarcações, a vista do centro histórico, a entrada do mar…
Saindo da ponte encontramos uma Kombi que chamou logo a atenção pelo colorido. É um sebinho e achei super legal a ideia! A cidade tem diversas formas de promover a cultura!
Andamos um pouco por suas ruas com calçamento de pé de moleque.
Vale destacar, não são paralelepípedos como é costume em cidades históricas. São pedregulhos bem grandinhos colocados lado a lado, criando grande desnível na rua.
Contam que na época do império, os navios vinham de Portugal cheios de pedras para dar lastro.
Chegando à Paraty, as pedras eram retiradas dos navios e substituídas pelos produtos brasileiros que seriam levados a Portugal. As pedras eram colocadas nas ruas, pouco a pouco, pavimentando as ruelas da cidade histórica.
Disseram que originalmente as pedras eram mais bem colocadas, mas em 1980 houve numa tentativa de implantar um sistema de esgoto, retiraram todas as pedras.
Na recolocação, não assentaram da mesma forma, criando desníveis. Típico serviço brasileiro, “sorry” – sem instalação de esgoto até hoje e grande piora no nivelamento das ruas!
Vale ressaltar que não é nada cômodo andar por essas pedras e exige bastante atenção para não virar o pé.
Não é adequado para cadeirantes e carrinhos de bebê, não tem acessibilidade em quase nenhum local.
Curtimos a noite observando as arquitetura colonial das casas e sobrados, a iluminação, o movimento da rua, as lojinhas e ao mesmo tempo, a diversidade de restaurantes.
Dica SDV: Você sabe por que todas as ruas do centro de Paraty terminam em curva? Dizem que a construção da cidade foi planejada e essas curvas foram para que canalizasse os ventos, diminuindo a sensação de calor, em especial de novembro a março, quando a temperatura é alta.
Aproveitamos para verificar ambientes, cardápios e preços para escolhermos o restaurante onde jantaríamos.
Claro que já tínhamos algumas indicações, mas nada como ver in loco, não é mesmo!
Depois de um bom passeio e de nosso primeiro contato com o famoso drinque Jorge Amado (depois dou mais detalhes, rsrs), optamos pelo restaurante Benditas.
Jantamos devagar, saboreando e curtindo tudo ao nosso redor. O restaurante da frente estava com música ao vivo e, de lambuja, sem couvert artístico, rsrs, fomos embalados com excelente companhia musical.
Como os restaurantes ficam muito perto um do outro, alguns têm acordo de revezar o dia da música ao vivo, para que um não atrapalhe o outro. Achei isso genial!
Depois do jantar retornamos à Pousada Lua Cheia para um descanso merecido. Afinal, o dia seguinte seria cheio de atividades!
Dia 2 – Centro Histórico a pé
A melhor forma do que fazer em Paraty para conhecer o Centro Histórico é andar a pé pelas ruas e travessas, até porque essa região é toda cercada com correntes que impedem a entrada de carros.
Depois de um bom café da manhã na pousada, fizemos o mesmo trajeto da noite anterior, estacionando o carro no mesmo lugar.
Atravessamos a ponte e fomos para a Praça da Matriz, no centro histórico, que fica a 1 quadra da ponte.
Ali ficam os Guias de Turismo para o Free Walking Tour. Se você ainda não conhece este tipo de serviço, funciona assim: é realizado por profissionais especializados em turismo, capacitados para mostrar a cidade e contar suas histórias.
Não existe um preço definido, geralmente as pessoas contribuem com o que acharem justo pelo serviço recebido e é feito para grupos.
Cada Guia monta um grupo de até 15 pessoas. No dia e hora que fizemos o passeio tinham poucas pessoas procurando o serviço e fomos somente com mais um casal.
Achamos super bom fazer o circuito com o guia, pois como tudo é muito parecido, fica difícil a gente se localizar, a princípio, e otimizou muito nosso tempo.
O Guia faz um circuito organizado, além de dar informações históricas, culturais e dicas sobre a cidade.
Serviço:
- Ponto de encontro – Praça da Matriz
- Duração – 2 horas
- Horários – 10h30 e 17h, exceto quartas-feiras
O que conhecemos e aprendemos no Free Walking Tour
Já na Praça do encontro está a principal igreja da cidade. E, por incrível que pareça, são 4 igrejas só no Centro Histórico de Paraty. Todas com suas frentes voltadas para o mar.
Vale ressaltar que, cada igreja foi construída para um público específico, coisas da época do império!
1 – Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, padroeira da cidade está na Praça da Matriz. Fundada em 1863, é a maior das igrejas e era frequentada por homens ricos e brancos da época! Um detalhe que chamou a atenção é observar a linha inferior da fachada, com significativo desnível, mostrando que foi construída em terreno pantanoso que está cedendo.
2- casas com os desenhos maçônicos, do outro lado da Praça da Matriz, começamos a observar as várias casas na cidade que possuem esses desenhos, demonstrando a importância e influência dos Maçons na fundação e desenvolvimento da cidade. Contam que a cidade foi projetada pelos maçons, razão de seus símbolos estarem presentes em várias casas da cidade. Ande e observe esses símbolos.
3- Ruas de pedras e casas coloniais estão por todos os lados. Uma casa mais lindinha que a outra, a maioria do século 19. Vale seguir devagar, observando os detalhes das janelas e portas, você vai notar que as casas têm muitas portas. Antigamente nessas casas funcionavam vários comércios e as portas facilitavam o trânsito da mercadoria e dos comerciantes e clientes. Com o passar do tempo, já no século 20, as pessoas foram comprando as casas para suas famílias e já não necessitavam mais de tantas portas, quiseram transformar as portas em janelas. Como essas casas são tombadas não podem ter suas fachadas alteradas. Assim, o Iphan permitiu que transformassem as portas em janelas, desde que mantivessem os desenhos da portas, assim, na maioria são janelas, simulando portas.
4- Igreja Nossa Senhora das Dores, também chamada de Capelinha. Seguimos em direção à ultima rua, de frente para a baia de Paraty. Logo na esquina está a igreja, com uma linda vista. Na sua única torre está uma cruz, símbolo da igreja católica, embaixo o galo, símbolo de Portugal e embaixo ainda, o globo, representando como se Portugal dominasse o mundo, hummm!!!. Um retângulo estreito, abaixo da janela é a Casamata, local de defesa, de onde era possível atirar nos invasores sem serem vistos. Esta igreja era frequentada pelas mulheres brancas.
5- Sobrado do Príncipe, seguindo em direção ao Pier chega-se a esse sobrado comprado em 1950 por D. João, filho de D. Pedro II. Em uma viagem ao Brasil, D. João visitou Paraty, apaixonando-se pela cidade. Compra esse sobrado, com linda vista para a baia. Ali morou até sua morte, deixando a casa para seu filho, também chamado João, mais conhecido com Príncipe Joãozinho (64 anos), que ainda mora no local e eventualmente é possível vê-lo. Observe as cores da porta, a bandeira e o brasão e descubra uma nova versão da história do Brasil, contada pelo Guia.
6- O fenômeno da Maré Cheia. Caminhando por essa rua que vai até o Porto, é fácil ver o que acontece diariamente em ciclos de 7 horas, na maré cheia, a água da baia invade as ruas. Lembrando que a construção de Paraty foi planejada e, de propósito, a cidade foi construída 1,5 m abaixo do nível do mar. Sabe para quê? Para limpar a cidade com a entrada da maré. Na época, os dejetos das casas eram jogados na rua, dos animais aí também ficavam, e essa era uma forma natural de lavagem das ruas. Se observar, as calçadas são altas para permitir que as pessoas andem pelas ruas mesmo na maré cheia. Em algumas épocas do ano (super luas de primavera e outono e a combinação de vento de sudoeste; mar de ressaca; e lua nova), a maré enche tanto que a cidade vira uma Veneza Brasileira, permitindo até andar de caiaque pelas ruas. Outro detalhe é que as casas que ficam nas ruas que enchem com a maré alta, têm 2 degraus fora e depois da porta de entrada, outros 2 degraus, exatamente para que não se encham de água na maré. Me lembrei das casas de Pirenópolis/GO que também são assim.
7- Baia, Porto e Pier. O local é lindo, repleto de barcos pequenos e grandes. É daí que saem os barcos que fazem o passeio de escuna.
8- Centro Cultural de Paraty, um grande sobrado do século 18, uma das poucas casas da cidade em 2 andares, muito bem preservado no seu estilo original, colonial. Apresenta exposições temporárias e organiza projetos sociais para o desenvolvimento local. Possui toalete e wifi liberado ao público.
9- Sobrado do Abacaxi, uma casa reconstruída por um holandês, já no século 20, seguindo sua planta original. Apresenta diversos abacaxis na sua fachada, fruta que simbolizava fartura, nobreza, boas-vindas, era símbolo de status. As famílias mais ricas colocavam na decoração de suas casas. Apresenta também, na fachada, símbolos maçons, incluindo um desenho dourado, do número 3 voltado para os dois lados, formando 33, número do Grão Mestre. O valor estimado dessa casa é de R$ 12.000.000,00
10- Igreja de Santa Rita de Cássia, de 1722, a mais antiga da cidade histórica, localizada de frente para o Pier e com linda vista para a baia. Eu considero a mais bonita das igrejas de Paraty. Possui também os mesmos símbolos, cruz, galo e globo que está na Igreja Nossa Senhora das Dores. Ao lado tem uma casinha com uma cruz, que foi construída mais tarde e é um cemitério de gaveta. O prédio vizinho, originalmente era um presídio e depois um depósito de armas e mais tarde se transformou em biblioteca, mantendo as celas, com altas portas e barras de ferro. Quando visitamos estava em reforma para receber a sede do Instituto Histórico e Artístico de Paraty – IHAP.
11- Museu da Arte Sacra, que fica ao fundo da Igreja de Santa Rita de Cássia, como um único prédio. Ressalto que uma das Portas do Paço da Paixão está nesse prédio. Essa igreja costumava ser frequentada por escravos libertos e mulatos.15
12- Portas do Paço da Paixão, são 6 portas grandes distribuídas pelo centro histórico, uma delas na Igreja Santa Rita de Cássia que na verdade são altares, e se abrem uma vez por ano, na semana santa! Representam 6 dos 7 passos da Paixão de Cristo. O sétimo fica dentro da própria Igreja da Matriz.
13- Teatro Espaço com 94 lugares, onde acontecem muitas atividades culturais, de música popular, erudita, dança. É a sede do Grupo Contadores de Estórias, que desde 1994 está em cartaz com o famoso Teatro de Bonecos de Paraty, apresentações quartas e sábados, às 21h, ingresso R$55, para estudantes e sênior, meia entrada. A peça é para maiores de 14 anos.
14- Rua das Flores ou Rua do Fogo, conta a lenda, se é verdade ou não, como saber né, que essa rua era a Red ligth District de Paraty, kkkk, estrategicamente pertinho do Porto.
15- Igreja da Nossa Senhora do Rosário, fundada em 1725, possui 2 altares esculpidos em madeira, belíssimos! Era frequentada pelos escravos, e por ser de menor importância social para a época, não tem torre. Fica logo à direita da saída da ponte que dá acesso ao centro histórico.
16- Loja de Cachaças e o drinque típico de Paraty, são várias as lojas de cachaças como também os tipos de cachaças fabricadas na cidade. A mais famosa cachaça é a Gabriela, produzida em todos os alambiques locais, cada uma com suas próprias características, mas tendo como base, cachaça, cravo e canela. Será por quê o nome né?!😜
Com a Gabriela é feito o famoso drinque paratiano, Jorge Amado!!! Priscila, moradora local, inventou há 6 anos, esse drinque. Primo da caipirinha, substitui a cachaça tradicional, branquinha, pela Gabriela, com tom amarelado, gelo, limão e maracujá!!! Uma delícia!!!!
Degustação de cachaça
- Armazém da Cachaça @armazemdacachaca Rua Maria Jácomo de Mello, 313
- Empório da Cachaça – Rua da Lapa s/n.
Diga aí, se vale ou não fazer o walking tour e dar uma boa contribuição para o guia. Só para ajudar a você, cada um contribuiu com R$10.
Dia 3 – Passeio de barco
A região de Paraty possui 65 ilhas e 365 praias! Que tal morar um ano lá e visitar, cada dia do ano, uma das ilhas 🚣 🏝, kkkk!
Outra excelente opção sobre o que fazer em Paraty é conhecer muitas dessas ilhas durante os passeios de barco, com escuna ou barquinhos caiçaras.
No pier, de frente à Igreja de Santa Rita de Cássia, estão muitos barcos, escunas maiores, de até 2 andares, como também barquinhos menores.
Sobre estes barquinhos caiçaras tem uma história engraçada contada pelo nosso guia do walking tour. O ex prefeito José Claudio, eleito em 2000, foi o primeiro prefeito a se assumir gay no Brasil.
Marco Aurélio, frente a esta notícia sobre o prefeito, resolveu pintar o seu barco Cleopatra de rosa. Sabe o que aconteceu?! Fez o maior sucesso, muitos que visitavam a cidade só queriam o barco rosa.
A moda pegou, vendo que a cor ajudava nos negócios, muitos outros barqueiros seguiram o exemplo, razão de haver tantos barquinhos rosa no pier, que chega a chamar a atenção.
Vai lá e descobre entre as pequenas embarcações dos caiçaras, o primeiro barco rosa da Cidade!!!
Se você deseja maior privacidade, fazer seu próprio roteiro e tempo de passeio, uma boa opção é escolher um desses barquinhos de empresários menores para conhecer as ilhas ao redor de Paraty.
Além disso, ainda estará ajudando os pequenos empreendedores locais, uma boa atitute social.
Escuna Estrela da Manhã
Mas, como nós estávamos com familiares que não estão acostumados a passear de barco, optamos pela escuna, por ser maior e mais alta e não ficar tão perto da água, kkk.
Tínhamos a referência do post no Blog Viagens Cinematográficas – O que fazer em Paraty RJ e Ilha Grande relatando que havia feito o passeio numa escuna da empresa Estrela da Manhã, sendo uma boa experiência.
Então, no dia anterior, no final da tarde fomos até a Agência Estrela da Manhã e compramos nossos ingressos. Comparamos os preços com outras agências, mas também aqui estava mais em conta.
Serviço:
- horário: 10h e 11h
- Duração: 5 horas
- local de saída: Cais de Paraty
- Valores: Baixa temporada (fev a 14/dez) – Adulto: R$60; crianças 06 a 10 anos: R$30. Alta temporada (15/dez a 31/jan): Adulto: R$70; crianças 06 a 10 anos: R$35.
- Alimentaçã0: Bebidas, petiscos e almoço, cobrados à parte.
É um barco grande, de 170 a 220 passageiros. Possui 2 andares, com banheiros feminino e masculino. Optamos pelo almoço (R$ 35,00 p/p ), precisa fazer a reserva assim que entra no barco. É simples, mas gostosinho.
No andar superior tem espreguiçadeiras e você pode optar em pegar sol ou ficar na sombra, enquanto admira a paisagem que é belíssima!!!
Durante toda a viagem tem música ao vivo, MPB de alta qualidade. O músico é o mineiro Penaforte @penaforte que mora há 6 em Paraty.
Uma delícia de música, voz e violão. É também Penaforte que vai indicando os nomes das ilhas e contando um pouco das curiosidades locais.
Na escuna que sai as 10 horas são 4 paradas. As paradas são na ilha Comprida e na enseada da Lagoa Azul e nas praias do Lula e praia Vermelha, nesta última, parada de 40 minutos para curtir a praia e mergulho.
Existe outro roteiro que não fizemos que visita o Saco da velha, ilha do algodão, lagoa azul e praia do Lula.
Dica SDV: atente que a escuna que sai as 11h não para na Praia Vermelha.
Panorama das ilhas ao redor de Paraty
Para você ter uma ideia do tanto do que fazer em Paraty, veja algumas das ilhas por onde passamos, durante o passeio de escuna:
- Ilha da bexiga, pertence ao velejador Almir Klink e ali está o veleiro com que fez a volta ao mundo – Paraty II;
- Ilha 2 irmãs, pertence ao Sr. Lorenzete. Aí funciona um restaurante tailandês, vamos ter que voltar para provar dessa gastronomia!
- Ilha Rasa, possui alguns bangalôs;
- Ilha dos cachorros, sem barcos
- Ilha do Mantimento, nesta ilha os navios atracavam para descarregar suas cargas que depois eram levadas até a cidade de Paraty em barquinhos menores;
- Praia Vermelha, onde acontece a maior parada. Os bons nadadores podem pular da escuna e seguir até à praia nadando, os mais conservadores, rsrs, serão levados até à praia em um pequeno bote de borracha. É uma bela praia que se pode aproveitar pegando sol na areia, andando pela ilha ou nadando no mar.
- Ilha da pescaria, era onde ficava o pedágio para cobrar a entrada, para quem pescava;
- Enseada Lagoa Azul, para mergulho e observação de peixes
- Ilha Comprida, parada para almoço dentro do barco e com mergulho
- Praia da Lula, com casa Grande bem na frente, barco Zeus
Praias na cidade de Paraty
As praias perto do Centro histórico não são tão lindas, são praias de fundo de baia, uma mistura de lodo e mangue, mas mesmo assim, vale dar um pulinho e conferir.
Aproveitamos o tempo após a chegada do passeio de escuna e fomos dar uma olhadinha rápida nas praias de Jabaquara e Pontal. Se tiver tempo, acho que vale passar umas horinhas por lá, especialmente pela manhã para pegar um sol.
Elas possuem estrutura de bares/restaurantes com serviço de praia e especialmente a Praia do Pontal tem um visual bem lindinho.
Arte na cidade
Andando pelo centro histórico você descobre vários atellier de cerâmica, artesanato, pintura. Gostamos muito do Atelier do Dalcir, com peças lindas em cerâmica. Mas o que mais nos chamou a atenção foi a Galeria Aécio Sarti, @galeria.aeciosarti.
Suas pinturas são belíssimas!!! Amei o vibrante de suas cores fortes, as linhas e curvas, as silhuetas. Fique realmente apaixonada pelas obras.
Fomos gentilmente recebidos pelo artista plástico que nos explicou sobre suas pinturas. Talvez você lembre de reportagens nos grandes veículos da mídia sobre a sua obra. Ele pinta sobre lonas de caminhão!
Eu já havia lido sobre ele e amei poder conhecê-lo pessoalmente e ver, de perto, suas obras. A pegada sustentável me agrada muito e ver tanta beleza como estas, valorizando um material que seria lixo, é tudo de bom!!!
Observe que as suas obras estão em vários restaurantes e locais da cidade.
Dia 4 – Estrada Real, cachoeiras e alambiques
Uma boa opção é fazer o passeio de Jipe ou de Van com a própria agência Estrela da Manhã ou com a Jango Tour, ou ainda com a Paraty Tours. O passeio vai pelo Parque Nacional da Serra da Bocaina, cachoeiras, alambique e o Caminho do Ouro.
Nós aproveitamos a manhã do último dia, antes de pegar a estrada de volta ao Rio de Janeiro e fomos no nosso carro alugado em direção à Cunha, estrada Paraty a Cunha. Na saída da cidade. Bem na saída, várias ótimas atrações estão tudo muito juntinho. É possível visitar:
- Marco Zero da Estrada Real. Se seguir em frente vai até a cidadezinha de Cunha
- Igreja Nossa Senhora da Penha, suba as escadas e visite o interior. Olhe pela janela, a vista é linda!
- Cachoeiras Tobogã e Tarzan (trilha que inicia quase em frente à igreja)
- Alambique Engenho D’Ouro
Nessa região também existem atellier de arte e muito próximo, na pista principal fica um dos mais recomendados restaurantes da cidade, Sushideki Paraty, do Chef Bernardo.
Infelizmente provar de suas delicias ficou na nossa listinha para o que fazer em Paraty, na próxima visita à cidade!
Cachoeiras
São 2 cachoeiras que podem ser visitadas, a primeira, Tobogã, com trilha bem fácil e curta. Não é muito grande, mas o nome diz tudo. Tem um escorrega natural.
A segunda, Tarzã, seguindo em frente, por uma escada lateral. A trilha é um pouquinho íngrime e para pessoas com restrição de mobilidade não é uma boa opção.
Logo a frente você vê a cachoeira, um grande poço, um ponte daquelas que balança que leva a um restaurante do outro lado.
Tinha bastante gente visitando as cachoeiras quando fomos e um Seguran;ca controlava o número de pessoas na ponte, devido ao peso e para garantir a segurança. Demorou um pouco para podermos atravessar e, claro, tirar nossa foto!
O lugar é bem legal, nós fomos só de passagem, mas vale ficar um tempinho curtindo o local.
Alambiques
Paraty possui alambiques com mais de 200 anos, sete deles abertos à visitação. Visitar alguns deles é atividade obrigatória dentro da sua “listinha” do que fazer em Paraty.
Se você não sabe, Paraty era conhecido pelos muitos engenhos de cana-de-açúcar e começou com a produção destas bebidas muito antes das cidades mineiras.
Nós visitamos o Alambique Engenho D’Ouro e fomos muito bem recebidos pelo super profissional, nosso guia Robson que eficientemente nos explicou a história da família proprietária e o processo de produção.
Além de produzir suas cachaças no alambique tradicional o Engenho D’Ouro foi o primeiro Alambique no Brasil a produzir cachaça em Alambique a vácuo.
Eles possuem muitos prêmios, no Brasil e no exterior! Uma parede cheinha de certificados! E não é para menos!!!
Possuem Museu que conta as evolução da produção das cachaças por meio dos equipamentos e maquinaria, incluindo uma roda de moer cana-de-açúcar.
Fizemos a degustação das suas várias cachaças, claro que a Gabriela estava incluída. São muito saborosas e tem para todo o gosto, das mais doces, não é o meu caso, rsrs, às bem mais secas e perfumadas.
Como não podia ser diferente, trouxemos algumas garrafas para degustar em casa, para presentear e compramos outros produtos artesanais que também estão à venda. Super indico a visita!!! Não fizemos reserva, aventuramos e deu certo.
Uma curiosidade, o Alambique Engenho D’Ouro gusa 15kg de cana-de-açúcar para cada litro de cachaça e produz em média 18 mil litros por ano! Eles têm sua própria plantação de cana, na montanha aos fundos do Alambique.
Aproveitamos para fazer um lanchinho no Café bem na frente do Alambique que também pertence a um membro da família. Lá vimos lindos pássaros dançando e desfilando à nossa frente! Foi um show!!! A família também tem um restaurante e doceria junto ao Alambique.
Serviço:
- Alambique: 8h30 as 17h15
- Lanchonete: 9h as 17h
- Doceria: 9h as 17h
- Restaurante: 12h às 16h30
Festas e Festivais em Paraty
Você sabia que Paraty tem festival todos os meses? Para você ter ideia de quanto é festiva, segue aqui as festas que aconteceram em 2019. Muitas delas são tradicionais, em especial as religiosas e a FLIP, acontecendo anualmente.
No dia seguinte à nossa partida iniciaria a Festa de Nossa Senhora dos Remédios 30/08 a 08/09.
- Janeiro e fevereiro: Projeto Viva Verão, apresentações musicais;
- Fevereiro, dia 28 – aniversário de Paraty; Carnaval;
- Abril, 05 Fest Juá; 14 a 20 Semana Santa; 19 a 21 Encontro de Ceramistas;
- Maio, 05 Mini Maratona; 10 a 12 Bourbon Festival Paraty, com participação de músicos internacionais;
- Junho 31/05 a 09/06 Festa do Divino Espirito Santo; 20 Corpus Christi; 21 a 23 Festival do camarão; 21 a 30 Festa de São Pedro e São Paulo;
- Julho 10 a 14 FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), recebe 30 mil pessoas ( a população da cidade está em torno de 45 mil pessoas). Esta é a atividade mais famosa da cidade; 12 a 21 Festa de Santa Rita;
- Agosto 15 a 18 Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty;
- Setembro 30/08 a 08/09 Festa da Nossa Senhora dos Remédios; 18 a 22 Paraty em Foco; 19 a 22 Festival Aves de Paraty; 23 a 29 Encontro SESC Cinema de Animação;
- Outubro 04 a 06 MIMO Festival Paraty de musica nordestina (geralmente acontece em agosto); 24 a 27 Folia Gastronômica;
- Novembro 08 a 17 Festa de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário; 15 a 20 ÀWA – Festival SESC de Cultura Negra; 22 a 24 Encontro da Cultura Negra.
Agora é so decidir o que gostaria de ver e participar, confirmar se vai acontecer e planejar sua viagem!
Outros Passeios existentes na região
Trindade – uma pequena vila de pescadores com lindas praias. O passeio geralmente é 6 hrs de duração, visitando praia do Cepilho, praia dos Ranchos, praias do Meio, praia do Cachaço, piscina natural do Cachaço
Praia do Sono – 7 hrs de passeio, incluindo trekking pela Mata Atlântica, bicas de água e a belíssima vista da praia, além de visitar uma pequena vila de pescadores.
Pico do Mamanguá – passeio de barco até a praia do Cruzeiro e depois trilha até o Pico do Pão de Açúcar, de 7 horas. Trekking com linda vista do Fiorde tropical na região do Saco de Mamanguá.
Mergulho – batismo e mergulho autônomo, curso básico e snorkel na baia de Paraty, 5 horas de passeio.
Kayak – passeio pela baia de Paraty, visita aos manguezais, ilhas e praias de águas cristalinas, podendo fazer mergulho. Acompanhado de guia especializado, duração de 4h.
Cachoeiras – Poço do Inglês, Sete Quedas, Pedra Branca e o alambique de mesmo nome.
⇒ consulte as agências de turismo local
Onde comer bem em Paraty
Antes de tudo preciso contar sobre a famosa cachaça Gabriela, amarelinha, preparada com canela, produzida por quase todos os alambiques da cidade. Procure provar esta cachaça de diferentes produtores, porque o sabor muda um pouco.
A Gabriela é ingrediente fundamental para o Drinque Jorge Amado, criado por uma moradora local chamada Priscila.
É uma caipirinha que no lugar da cachaça branca entra a Gabriela. Os demais ingredientes são gelo, limão e também vai maracujá. Super saborosa e típica da cidade, taí mais uma coisa a fazer em Paraty, você precisa provar!!!
Em vários lugares da cidade a Gabriela e o Jorge Amada são oferecidos. Provamos o drinque na noite da chegada e depois durante o walking tour, no @armazemdacachaça. Claro que não resistimos e trouxemos pra casa a cachaça.
Onde comemos e recomendamos
√Benditas; foi onde jantamos na noite de chegada. Saboreamos o bacalhau com crosta de castanha (R$ 91,90) e o robalo à Malfitana (R$ 79,90) com batatas ao murro. A sobremesa foi o afogado de brigadeiro (R$34,90), com chantilly e morangos. Dividimos os pratos para 2 e foi bem suficiente. Tudo muito gostoso! Costuma revezar a música ao vivo com o restaurante da frente.
√Refúgio; fica de frente para a baía de Paraty. Almoçamos no dia seguinte à chegada. Os pratos foram palmito assado de entrada, robalo e filé com paçoca de banana (R$ 89,80). Também muito saboroso. Tomamos um Jorge Amado que estava com preço promocional e nos espantamos com o valor (R$ 34,98). Oferece no happy hour, 2 drinques pelo preço de 1.
√Borogodó; @borogodoparaty jantamos no segundo dia, adoramos e voltamos no dia seguinte. Bistrô informal e hamburgueria bem transadinho e preços excelentes. Os caldos são deliciosos, amei o de abóbora com gengibre (R$ 19), e também provamos o Mix Borogodó (R$ 53), com 3 petiscos de boteco, delicioso! Serve também hambúrguer e salada. Fica fora do Centro Histórico, na Rua João Luiz do Rosário, 181, perpendicular à rua principal Roberto Silveira. Super recomendo!
√Bombom da Maga, uma bomboniere artesanal só com gostosuras. Você não vai resistir assim como nós e além de provar vai querer levar para casa! Fica na Rua da Matriz 151.
√Café Pingado, no centro histórico, ambiente agradável para uma cafezinho ou um lanchinho no meio da tarde.
Restaurantes recomendados, que não conhecemos
- Alquimia dos sabores – estrada para Cunha
- Sushideki Paraty, japonês muito recomendado – estrada para Cunha e também na Pousada Porto Imperial
- BalacoBacco, na praia de Jabaquara
- Banana da terra
- Caminho do Ouro
- Montanita, cafés especiais
- Arpoador, especialidade é moqueca (20% de desconto nos pratos principais para quem participa do Walking Tour).
Onde se hospedar em Paraty
Esta é mais uma cidade onde não faltam opções de hospedagem de todos os níveis, atendendo a todos os bolsos e gostos.
Pousada Lua Clara; onde ficamos. Optamos por esta pousada perto do centro histórico, mas não lá, para que pudéssemos também conhecer outros locais. A Lua Clara está num prédio muito charmoso em seu exterior. O interior é bem simples, mas confortável, opte pelos apartamentos do andar superior que lhe dará mais privacidade. O café da manhã é bom e você pode pedir ovos em diferentes preparos e tapioca. Possui piscina. O atendimento é excelente.
Pousada do Sandi; faz parte do Roteiros de Charme e fica bem no Centro Histórico em prédio de 300 anos. São 28 quartos, standards, apartamentos e suítes, reformadas mantendo o charme do antigo com o conforto moderno.
Pousada Porto Imperial; também do Roteiros de Charme. Está às margens do Rio Perequê-açu, num prédio de 1804.
Pousada Literária, embora no centro histórico, mas com estrutura e decoração interna, bem modernas.
Elicolonial , na praia Jabaquara, 50 metros da praia. Charmosa, com piscina, sauna e banheira de hidromassagem.
Quer saber mais sobre Paraty? Veja no Destaques Paraty lá no nosso Instagram @sentidosdoviajar, tem vários stories mostrando detalhes. Aproveita e segue a gente lá!
E quem sabe você tenha mais tempo que eu para ficar na região, e queira saber o que fazer em Cunha, SP – um bate e volta. A Lilian do Blog Uma Senhora Viagem conta tudinho para você! Ela também dá dicas de onde se hospedar, em Paraty.
Conclusão
Foi muito bom revisitar a cidade. Falando a verdade, embora já tivesse visitado quando jovenzinha, não me lembrava de nadica! Amei a cidade, puro charme!
Tem muito o que fazer em Paraty, posso garantir que vale ficar uns 4 a 5 dias. Os preços dos restaurantes mais sofisticados são similares às grandes capitais, sabe como é né, cidade turística, mas vale a pena, a gastronomia é bem requintado. Mas tem alternativas para todos os gostos e bolsos.
O Centro histórico é muito rico em curiosidades e cultura, as igrejas muito bonitas. A tradição da cachaça faz um bom movimento e é preciso conhecer, os alambiques também.
Deixe tempo para andar sem destino pela cidade e entrar de lojinha em lojinha, explorar os ateliês, tomar sorvete ou café, cerveja ou uma taça de vinho e ver a banda passar!
Agora que já sabe o que fazer em Paraty, comece a planejar sua visita à cidade, e conheça mais uma cidade brasileira declarada Patrimônio da Humanidade!!!
Para Refletir
Muitas são, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado e os teus pensamentos para conosco; ninguém há que se possa comparar a ti; eu quisera anunciá-los, e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar. Salmos 40:5
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